Tomada de Laguna
David Canabarro organizou com Teixeira Nunes uma coluna terrestre contra Laguna, enquanto Garibaldi, com os melhores barcos, seguiu por mar e forçou a barra, mas foi repelido. Insistiu e penetrou pelo rio Tubarão, travando violento combate que resultou no incêndio de um lanchão e no apresamento de outro. Enquanto isso, aproximavam-se por duas direções as forças de terra, com Canabarro e Teixeira. Os legalistas acabaram abandonando Laguna. A maioria do povo, simpatizante do movimento, aderiu a ele, sendo proclamada a República Juliana no dia 29 de julho e entregue a sua presidência ao Padre Vicente Ferreira dos Santos Cordeiro. Os rebeldes passaram a dispor de um porto marítimo e de alguns meios navais.
O fato teve grande repercussão na Corte. Os sediciosos agora podiam lançar-se ao corso. A intenção de Canabarro era prosseguir as operações navais e conquistar São José do Norte e a capital catarinense.
Os governistas, porém, instalaram-se defensivamente no morro dos Cavalos. O Marechal-de-Campo Francisco Soares de Andréa, pacificador do Pará, foi nomeado Presidente e Comandante das Armas da Província de Santa Catarina, ao mesmo tempo que se aumentava o número de navios das forças navais legalistas em operações na região.
Principais operações em Santa Catarina
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