Recomeça a luta,第1张

Recomeça a luta,第2张

Bento Gonçalves considerou terminada a missão, dispensou a tropa e passou a aguardar o substituto de Fernandes Braga. O governo central, em mãos do Regente Feijó, aceitou o fato consumado. Procurou, entretanto, restabelecer a normalidade, designando para a presidência do Rio Grande o Dr. José de Araújo Ribeiro, que contava com a simpatia dos gaúchos e era parente de Bento Manuel Ribeiro, um dos líderes farroupilhas.

Araújo Ribeiro apresentou-se em Porto Alegre a 8 de dezembro, mas a Assembléia Provincial, que não confiava nele, não lhe deu posse. Dirigiu-se então a Rio Grande e assumiu o governo perante a Câmara Municipal, a 15 de janeiro. A Assembléia resolveu romper em definitivo com Araújo Ribeiro e eleger Cabral de Melo. Muitos legalistas solidarizaram-se com Araújo Ribeiro, entre eles o Comandante das Armas interino.

Bento Gonçalves liderava os revolucionários. Bento Manuel, que estava do lado das forças legalistas, depois de mobilizar na campanha uma força de cerca de 600 homens, deslocou-se pelo sul do rio Jacuí na direção de Porto Alegre. Os rebeldes marcharam ao seu encontro, estabelecendo-se o contato em 22 de fevereiro. Afonso Corte Real, que comandava o grupo rebelde, achou prudente retirar-se para uma posição mais favorável. Bento Manuel procurou manter o contato. Trocaram-se alguns tiros e ambas as partes consideraram a possibilidade de uma trégua, em vista do equilíbrio de forças. Cada qual, temendo o resultado do confronto, planejava retirar-se para seu lado. Vieram, no entanto, logo em seguida, reforços para os rebeldes, que resolveram manter-se no Iruí, afluente da margem direta do Jacuí. Bento Manuel, percebendo a inferioridade, retraiu durante a noite.

A 27 de fevereiro chegou o Major João Manuel de Lima e Silva, Comandante das Armas da revolução, assumindo a chefia das forças e destroçando o grupo legalista.

Bento Manuel recuara para ganhar tempo e reunir reforços. Foi a Cachoeira e depois a Irapuá. Dera ordem a seus companheiros da região da campanha (sudoeste da Província) para que convergissem para Alegrete enquanto ele procurava atrair o adversário. Nas imediações de Jaguari reuniu-se com o Coronel Medeiros, que atuava na região de Bagé, e com Silva Tavares. Bento Gonçalves tentou impedir a junção, partindo de Piratini, mas não conseguiu.

Dispondo de maior efetivo, Bento Manuel encaminhou-se na direção do Passo do Rosário, no rio Santa Maria, pela margem esquerda, onde Corte Real já se encontrava. Fustigou o adversário, pressionando-o contra o curso d'água e depois, pelo flanco, por dentro do mato, atacou com uma tropa de infantaria composta de 80 índios guaranis, e pela frente com uma excelente força de cavalaria. Infligiu ao inimigo completa derrota. Os rebeldes tiveram 150 mortos e outros tantos feridos. No combate do Passo do Rosário (17 de março de 1836), Bento Gonçalves não pôde intervir. Bento Manuel disse que o procurou, mas que ele fugira. Na realidade o chefe rebelde licenciara a maior parte das forças, como era costume, na época.



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